28/05 – “ME TORNEI O PROFESSOR QUE EU QUERIA TER”, COM RONY MORAIS
No dia 28 de maio, sexta-feira, às 20 horas, o projeto Diversidade Periférica traz ao Memorial Vale a peça “Me tornei o professor que eu queria ter”, com Rony Morais.
O espetáculo é um mergulho na trajetória e na busca pela sobrevivência da criança Ronivaldo Morais dos Santos, da periferia de Pará de Minas, até se tornar o artista referência para a cidade como ator e educador.
O projeto Diversidade Periférica tem curadoria de Patrícia Alencar. Rony Morais é ator, diretor, bailarino, palestrante e professor de teatro na rede municipal de Pará de Minas desde 2020.
Formado pela Faculdade de Pará de Minas (Fapam), cursou Pedagogia do Movimento para o ensino da Dança na UFMG e fez parte da Missaka Escola de Dança.
Há 21 anos fundou o projeto Teatro na Educação trabalhando o potencial de comunicação de crianças e jovens da periferia.
Cria e leva espetáculos e palestras educativas para professores e empresas utilizando sempre o viés de desenvolvimento humano.
O projeto Diversidade Periférica traz mensalmente para o Memorial Minas Gerais Vale uma programação artística-cultural com conteúdos que mergulham na trajetória ancestral dos becos e vielas do espaço de saber chamado Favela, e também das comunidades de periferia de Belo Horizonte e vizinhanças.
Patrícia Alencar, curadora do Diversidade Periférica, é mineira nascida na Favela do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte.
É ativista social, gestora cultural, arte educadora e dançarina, engajada na luta contra o racismo e pela igualdade social, desenvolve suas atividades desde 1998.
Hoje é uma das Diretoras da CUFA (Central Única de Favelas), co-fundadora da Frente Favela Brasil e também faz parte da Associação Sócio Cultural Bataka.
Produziu eventos de relevância para Belo Horizonte, como o Dia das Favelas, Taça das Favelas, Carnafavela, Hip Hop Rua, entre outros.
Sua atuação tem como premissa a transformação social por meio das artes e por meio do protagonismo de moradores de favelas.