O educador Tião Rocha, lançando o livro “Topa? Um educador em busca do não feito: ainda” (Editora Peirópolis) dá início á programação do “Festival Sempre um Papo”, patrocinado pela Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O evento será no dia 12 de agosto, terça-feira, às 19h30, no Teatro José Aparecido de Oliveira, na Biblioteca Pública de Minas Gerais, na Praça da Liberdade. Entrada franca, por ordem de chegada.
O educador, antropólogo e folclorista Tião Rocha lança Topa? Um educador em busca do não feito: ainda, obra que reúne memórias, reflexões e experiências acumuladas ao longo de mais de quatro décadas de atuação no campo da educação popular e do desenvolvimento comunitário, por meio do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD).A partir de uma linguagem próxima, quase conversada, o autor compartilha sua caminhada por diversas regiões do Brasil, guiado por uma perspectiva freiriana que valoriza a escuta, o diálogo e o aprendizado mútuo.
Cada capítulo apresenta histórias reais que revelam como a educação pode (e deve) acontecer sempre em comunidade e a partir das potências locais. Mais do que narrar práticas, o livro provoca o leitor a assumir uma postura ativa diante dos desafios sociais: criar o que ainda não foi feito. Para Tião Rocha, educar é um ato coletivo, relacional e profundamente transformador. É apostar no que ainda não existe, confiando que todos podem aprender e têm o que ensinar. O livro é um convite à reinvenção da educação e uma convocação: é possível transformar realidades por meio de práticas educativas que respeitem os saberes locais, que promovam a escuta verdadeira e que valorizem a experiência compartilhada. Topa?
Tião Rocha é antropólogo, educador popular e fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD). Mineiro de Belo Horizonte, formou-se em História pela PUC-Minas e atuou como professor universitário antes de se dedicar integralmente à educação comunitária. Inspirado por Paulo Freire, desenvolveu projetos de transformação social em territórios urbanos e rurais, no Brasil e na África, apostando na cultura como matéria-prima da educação. Reconhecido por instituições como Unicef, Fundação Schwab e Ashoka, tornou-se referência em práticas pedagógicas inovadoras fora da escola tradicional.