O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – CCBB BH recebe o espetáculo musical “Kafka e a Boneca Viajante” para temporada de 28 de setembro a 09 de outubro, sendo quinta, sexta e segunda, às 19h, e sábado e domingo, às 17h.
Sucesso de público no Rio de Janeiro, a peça com dramaturgia de Rafael Primot, direção de João Fonseca e direção musical de Tony Lucchesi, conta com Alessandra Maestrini, André Dias, Carol Garcia e Lilian Valeska (que foi uma das protagonistas do aclamado musical “Marrom”) no elenco. Idealizada pelo empreendedor cultural Felipe Heráclito Lima e produzida por Maria Angela Menezes e Amanda Menezes, a montagem inédita estreou no CCBB RJ e iniciou turnê em Porto Alegre e, após a temporada na capital ludovicense, chega a Belo Horizonte, seguindo depois para Brasília e São Paulo.
A temporada tem o patrocínio do Banco do Brasil e da BB Seguros. A montagem “Kafka e a Boneca Viajante” é inspirada em uma história curiosa, que não despertou de sonhos intranquilos, mas da imaginação popular.
Contam que, enquanto caminhava por uma praça perto de sua casa, o escritor Franz Kafka (1883-1924) encontrou uma menina que chorava por haver perdido sua boneca. Sensibilizado, Kafka passou a escrever cartas à menina, descrevendo suas aventuras pelo mundo.
Contada em livros, contos e peças pelo mundo, a bela história intriga até hoje, pois nunca foram encontradas as cartas e tão pouco a menina que fez um dos escritores mais famosos e influentes do século XX contar as aventuras de uma boneca. Essa singular história está narrada no livro homônimo de Jordi Sierra i Fabra, escritor catalão com mais de 300 obras publicadas.
Agora, foi adaptada para o teatro por Rafael Primot, ganhando o palco por meio deste espetáculo musical. “Quando Felipe me procurou com a ideia de adaptar o livro do Jordi, eu já conhecia a história das cartas. O livro é curto, voltado ao público infanto-juvenil e conta essa história de uma maneira simples.
O desafio foi fazer um espetáculo um pouco mais profundo, levando para o universo adulto. E aí resolvi trazer elementos da vida de Kafka para a história da própria garota, coisas que o escritor passou na infância dele, como a relação conturbada com o pai. E também referências a seus livros”, explica Rafael Primot.