O Teatro em Movimento é apresentado pelo Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores, pelo Instituto Cultural Vale, pelo Itaú Unibanco e pela Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura.
O Festival Teatro em Movimento, que tem curadoria e coordenação geral de Tatyana Rubim, apresenta o espetáculo “Quando a Noite Chegar”, com direção de Carlos Gradim, responsável por encenações como Justa (2017), Horácio (2013) e Amor e Restos Humanos (2001), entre outras; e dramaturgia do ficcionista e professor Edmundo de Novaes Gomes.
A estreia acontece no dia 30 de junho, seguindo com apresentações dias 1 e 2 de julho, sexta a domingo, no Teatro da Funarte, em Belo Horizonte.
Os ingressos são gratuitos com retirada pelo sympla.
Após as apresentações presenciais, o espetáculo ganhará versão para exibição na web, como parte da programação do Teatro Em Movimento Digital, no CenaWeb.
Em cena, Teuda Bara, atriz reconhecida por seus trabalhos com o Grupo Galpão, recentemente homenageada pelo Prêmio Shell como uma das maiores atrizes do Brasil, e os atores Babi Amaral e Alexandre Cioletti, que interpretam os irmãos, filho e filha que se encontram para uma última despedida.
Em uma cama está aquela a quem, daqui a pouco, dirão adeus: a mãe, a velha mãe.
Assim começa a peça, que segue enredando temas ligados ao envelhecimento, ao tempo que nos resta, à continuidade e à descontinuidade, ao efêmero e o eterno, o que dura e aquilo que nos escapa entre os dedos
. “Assuntos que, no final das contas, não nos permitem descansar no conforto das coisas fáceis”, destaca Carlos Gradim, idealizador de “Quando a Noite Chegar”.
Nas imagens projetadas estão grandes nomes das artes cênica: Rogério Falabella, Ione Medeiros, Camille K, Wilma Patrícia, Aruana Zambi, Amir Haddad e a própria Teuda, todos artistas com mais de 70 anos. Virtual e real coexistirem em cena em mais uma alusão a esta nossa humanidade algorítmica.
“Ao fazer isto, “Quando A Noite Chegar” constrói arranjos que vão do dramático ao épico, flertando com o caos para falar sério sobre um assunto que nem todos podem ou poderão, infelizmente, viver: a velhice”, explica o dramaturgo Edmundo de Novaes Gomes.