Peça reúne mágica, palhaçaria e ficção científica em um trabalho que fala sobre isolamento social e preservação do meio ambiente.
Em um futuro pós apocalíptico, um cientista vive isolado em seu laboratório.
Entre máquinas, fórmulas químicas e uma natureza devastada, ele tenta a todo custo encontrar a fórmula perfeita para trazer a vida de volta à Terra.
Será a pureza do palhaço a solução para o recomeço da humanidade?
Esse é o enredo de Atemporal, peça de circo contemporâneo voltada para todas as idades.
Em outubro, o espetáculo será apresentado gratuitamente em diversos espaços da cidade, de modo descentralizado.
Confira a programação:
30/09 - Casa Candongas - 19:00 | Acessível em Libras
09/10 - Sede do Grupo Cultura do Guetto - 18:00
26/10 - Auditório da EBA - 18:00 | Acessível em Libras
29/10 - Casa Circo Gamarra - 19:00 | Acessível em Libras
30/10 - Obra Kolping Minas Caixa - 18:00
Atemporal é um espetáculo que transita pela palhaçaria, mágica contemporânea, malabarismo, acrobacia e teatro.
Os ilusionismos realizados durante a peça fogem das tradicionais mágicas com pombos e coelhos na cartola.
Trata-se de um gênero que pretende dar outros significados aos efeitos de ilusionismo, fazendo cruzamentos das técnicas de mágica com o enredo da obra.
Atemporal tem referência estética a cultura Steampunk, subgênero da ficção científica, que ficou popular a partir dos anos 80 com a obra do escritor H. G. Wells (1866 a 1946).
Segundo o diretor da peça, Rogério Gomes, “a dramaturgia de Atemporal foi criada partindo de pesquisas envolvendo manipulação e ressignificação de objetos, máscaras, ilusionismo e efeitos visuais.
Já o ambiente científico e o clima de um futuro distópico ficaram a cargo da cenografia e iluminação da peça.
Juntos, esses elementos resultam em uma obra híbrida, que proporciona ao público divertimento e a oportunidade de refletir sobre temas como o meio ambiente, consumo e relações humanas.”
As apresentações gratuitas do espetáculo Atemporal fazem parte do projeto Circulação Circo do Sufoco (Nº 0163/2020), realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.