Couché, sulfite, kraft, supremo, jornal, entre outros. A variedade é grande, e as funcionalidades também. Para quem acredita que o papel serve somente para escrever, pintar ou imprimir, a mostra “Arte de Papel” chega para provar muito mais. Com entrada gratuita, a exposição está em cartaz na Sala Portinari e no Passinho das Artes.
Simples e versátil, a mostra de autoria da mineira Valéria Souza é obra de uma ampla pesquisa em torno das possibilidades do uso do papel artesanal. Mesclando as técnicas do machê (massa de papel picado com cola e gesso) e da papietagem (papéis rasgados em tiras e colados até que assumam o formato desejado), ela dá vida a esculturas, sendo inspirada em belezas humanas e em seus singelos movimentos. Também faz parte do acervo de Souza delicadas máscaras decorativas, “dignas dos mais sofisticados carnavais vienenses”, segundo Amanda Lopes, curadora da exposição e professora de Arte do Loyola.
As peças da exposição “Arte de Papel” foram produzidas com papéis de fibras extraídas do sisal, de bananeiras e da flor de bouganville, além de outras plantas. A curadora atenta para algo importante na mostra: “Estilo único e encantador. É uma oportunidade de sensibilizar o olhar do estudante quanto às diversas probabilidades de se construir arte”. Com entrada franca, as visitas podem ser feitas em horários específicos, descritos abaixo:
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8 às 9h30; das 10h30 às 12h; das 14 às 15h30 e das 16h30 às 18h.