Período: Abertura 03.08.2022 até 03.09.2022.
Horário: Segunda a sexta, das 10hrs às 18hrs e aos sábados de 10 às 14hrs.
O artista apresenta pinturas que combinam pigmentos minerais e tinta acrílica sobre tela. A utilização desses pigmentos reforça as referências e a densidade matérica de algumas formas, em especial as relacionadas à terra e à pedra.
A paleta de cores utilizada, ora reforça contrastes e tensões, ora cria nuances de luz e uma atmosfera de intercâmbio de energias. Texturas, opacidades e concentrações revelam-se e misturam-se com transparências, luminosidades e movimentos. Manoel Teixeira, também urbanista e professor de arquitetura da Puc Minas, nasceu em 1951 no Rio de Janeiro, mora em Belo Horizonte e vem, há mais de quatro décadas produzindo e expondo trabalhos de pintura e desenho.
Dedicou intensamente dos anos 70 até 2000, dando um tempo e retornando 20 anos depois para algumas exposições coletivas e agora retornando em uma individual em galeria de arte. “Fluida é a estrutura da circulação universal, o lugar onde tudo vem ao contato de tudo, e se mistura sem perder sua forma e sua substância própria.”
Emanuele Coccia - A vida das plantas. Da energia do sol, interligando luz, ar, água, terra, mediada pelas plantas, a vida é permanentemente criada e recriada no mundo. Essa interligação é que norteia os trabalhos da presente mostra, na busca de uma conexão ao que nos rodeia e de um acercar-se à natureza: suas expressões visíveis e algo que subjaz escondido, os diferentes modos de ser das coisas e um encantamento, gerador da vida, que surge na proximidade e troca entre elas.
A representação decorrente não se pretende naturalista, não quer pintar paisagens, mesmo que inventadas, embora às vezes se aproxime disso, mas trabalhar com expressões sintéticas que remetem a certa essência das diferentes matérias e formas: a terra, a pedra, os vegetais, a água, o ar, colocando-as em contato e explorando seu intercâmbio.
Os elementos da natureza são referências e se traduzem em cores, texturas, superposições e transparências, proximidades e interseções. A representação dos vegetais emerge às vezes de forma mais clara e inesperada em meio a representações mais abstratas e metafóricas de outros elementos.