Ricardo Stuckert apresenta exposição sobre povos originários em Belo Horizonte.
Exposição integra programação do evento Outras Florestas , iniciativa da ONG Contato que visa promover ações de meio ambiente, cultura e inclusão social.
Foi em 1997, durante sua primeira viagem à Amazônia como fotógrafo de uma revista brasileira, que Ricardo Stuckert esteve com os Yanomami, um dos maiores grupos indígenas da América do Sul. Ficou fascinado pela riqueza cultural da etnia e também pela sua capacidade de preservar a cultura e a tradição milenar. Na aldeia, Stuckert conheceu Penha Góes, um Yanomami de 22 anos com uma história escrita em um único olhar. Nasça uma das fotografias mais importantes de sua carreira.
Quase vinte anos depois, Stuckert decidiu voltar à comunidade para fotografá-la novamente. A partir daquele momento, o fotógrafo brasileiro teve a certeza de que tinha uma importante missão: registrar mais extensamente a vida dos povos originários como forma de homenageá-los e, ao mesmo tempo, mostrar a importância dessa cultura e desse universo fantástico e delicado Após a viagem à aldeia Yanomami, Stuckert iniciou uma verdadeira jornada pelas mais diversas regiões do Brasil.
O resultado desta peregrinação está na exposição "Povos Originários – Guerreiros do Tempo" . A abertura da exposição será no dia 15 de maio, às 19h, na sede da ONG Contato, no bairro Serra, em Belo Horizonte. A mostra traz histórias e fotos, como as de Penha, que foram coletadas durante este trabalho documental .
Com um olhar sensível e habilidades técnicas adquiridas ao longo de mais de trinta anos de carreira, o fotógrafo mostra a diversidade e pluralidade da cultura indígena, além de destacar a importância desses povos como guardiões das florestas.