A atividade oferecerá um percurso pela exposição Demasiado Humano utilizando o cordel como instrumento de mediação, é o que explica Ana Vila Pacheco, idealizadora da oficina.
“A primeira parte da oficina vai apresentar o que é a literatura de cordel com suas rimas e poesias de linguagem simples, didática e lúdica, já a segunda parte será a visita mediada em pontos estratégicos da Demasiado Humano”. Entre os pontos estratégicos visitados estão o Terraço Astronômico, no 5º andar, onde ficam os telescópios.
Neste local serão abordadas, em verso e prosa típicos da literatura de cordel, as descobertas astronômicas de Galileu Galilei, com destaque para o relevo da Lua, a composição estelar da Via Láctea, os Satélites de Júpiter e as fases de Vênus.
Já no 4º andar, será tratada a contribuição de Darwin para o desenvolvimento do conhecimento humano, que vai muito além da teoria evolutiva. No 3º andar, haverá um bate papo sobre a disseminação de doenças durante as colonizações e sua relação com a atualidade, em diálogo com a importância da vacinação e, ainda, uma abordagem sobre o papel das plantas medicinais e seu poder curativo e como os saberes populares dialogam com o conhecimento científico.
Sobre a Exposição
Primeira exposição de longa duração do Espaço do Conhecimento UFMG, Demasiado Humano explora as relações estabelecidas entre as culturas na produção e aquisição de conhecimento.
A mostra apresenta ao público o resultado de diversas pesquisas desenvolvidas na UFMG, nas áreas de astrofísica, paleontologia, genética, arqueologia, antropologia, literatura, linguística, história e ecologia. A exposição aborda como a humanidade constrói suas formas de conhecimento – como as poéticas, filosóficas, científicas, tradicionais ou modernas –, que se destinam a narrar ou explicar as origens, trajetórias e destinos dos seres.