A mostra convida o público a uma imersão visual na ancestralidade e na resistência do povo Kalunga. Apresenta o olhar sensível do premiado fotógrafo André Dib, que revela as belezas e narrativas do maior quilombo do Brasil.
As imagens de André Dib são testemunhos de uma história que atravessa séculos e gerações. A vida cotidiana dos Kalunga — suas celebrações, saberes, festejos e plantações — é retratada em harmonia com a força do Cerrado, que não é apenas morada, mas também guardião de uma herança ancestral que resiste ao tempo.
Produzida pelo Instituto Jardim e com apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC), a exposição reafirma o valor da herança cultural como um farol para o futuro, e conta com audiodescrição via QR code, proporcionando uma experiência mais imersiva e acessível para todos os visitantes.
O anfitrião do projeto em Belo Horizonte é o ponto de cultura Vozes de Mestres, uma rede de apoio a mestres e mestras da cultura popular e aos demais artistas que difundem seus saberes.
Idealizado pela gestora Geovana Jardim que é a elaboradora do projeto Sertão Kalunga, que foi concebido como um livro em um primeiro projeto em 2016 e em 2017 como a exposição que circulou por Alto Paraíso, Goiânia e se encerra em Belo Horizonte, em 2025, afirmando um lugar de respeito e apoio à cultura popular brasileira.