Durante o mês de agosto o grupo de estudos Imaginação Comum ocupa o Complexo Cultural Funarte MG com um processo de imersão e produção artística em torno da ideia de "Ecologia Insurgente na Cidade-Organismo".
A proposta é explorar as relações entre arte e ecologia na cidade através de um trabalho coletivo de ateliê que envolve encontros, seminários, leituras, produção artísticas e caminhadas pela cidade e espaços verdes de Belo Horizonte.
Esta iniciativa propõe uma imersão na interface entre arte e ecologia urbana, buscando repensar e “re-imaginar” as interações entre seres humanos e seus ambientes urbanos através de práticas artísticas.
Com a crise ecológica global e a necessidade de adotar uma perspectiva “ecosófica” na reinvenção da nossa relação com o meio ambiente, na valorização dos meios de vida e da sensibilidade, a arte desempenha um papel fundamental na criação de imaginários políticos que desafiam as lógicas produtivistas atuais.
A arte revitaliza discussões e abre espaços para experiências que demonstram a urgência de uma tomada de posição.
Dessa forma, ela estimula uma consciência ambiental que, a partir do aprendizado e do conhecimento, nos capacita a compreender as necessidades do planeta e rever nossas ações.
O trabalho ecológico envolve também o campo cultural, influenciando diretamente a maneira como ocupamos o mundo, nos entendemos e nos recriamos.
Esta imersão pretende abrir um campo de possibilidades e aprofundamento sobre essas questões, investigando como tais práticas podem se desdobrar nos campos poéticos e políticos.
O objetivo é colaborar para o desenvolvimento do pensamento artístico contemporâneo e para as práticas ecológicas e “ecosóficas”.