A Praça Sete está no cruzamento das principais avenidas da cidade – Afonso Pena e Amazonas. Desenhado por Aarão Reis no final do século XIX, o local já se chamou Praça Doze de Outubro. Mas, em 1922, o nome Praça Sete de Setembro tornou-se oficial, em função das comemorações do centenário da Independência do Brasil. Hoje, o belohorizontino está acostumado a chamar o espaço simplesmente de Praça Sete. E não há como falar em Praça Sete sem mencionar a marca registrada do local: o monumento conhecido como Pirulito. Inaugurado em 7 de Setembro de 1924, o obelisco foi desenhado pelo arquiteto Antônio Rego, construído pelo engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá e doado pela cidade de Betim, na época nomeada Capela Nova do Betim. Em 1963, o monumento foi transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos (Praça da Savassi) por decisão do então prefeito Amintas de Barros. O obelisco retornou 17 anos depois – após o fim das obras de modernização da Praça Sete – para o Centro da cidade e lá permanece até hoje. Na reforma, cada um dos quatro quarteirões da Praça foi fechado e batizados com nomes de tribos indígenas que vivem em Minas Gerais. O quarteirão da Rua Carijós, entre a Praça Sete e a Rua Espírito Santo, recebeu o nome de Pataxó. O quarteirão da Rua Carijós, entre a Praça Sete e Rua São Paulo, passou a se chamar Krenak. Já o quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, entre a Praça Sete e a Rua Tamoios, recebeu o nome de Xacriabá. E o quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, entre a Praça Sete e a Rua Tupinambás, foi denominado Maxakali.
A Praça Sete possui, ao seu redor, imóveis importantes para a história de Belo Horizonte. Dentre eles está o Cine Teatro Brasil (1932), o Banco da Lavoura (1946) e o prédio do antigo Banco Mineiro da Produção, atual P7, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1953. Já o edifício onde funciona o Posto de Serviço Integrado Urbano (PSIU) foi construído no final do século 19 e abrigou a sede do Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de Minas Gerais.