Déa Trancoso visita Alceu Valença, em companhia do multi-instrumentista paulista João Sobral, relendo canções a partir do canto capela e de instrumentos inventados por Sobral, a exemplo da vassonora, uma vassoura eletrificada, convertida numa guitarra tocada no osso; do desentupissom, um desentupidor de pia gigante que ganhou sininhos de metal para se transformar em potente paiá de marcador de tempo; na elegante viola de bengala de duas cordas que funciona como um condutor mântrico; além do guardassom, um aro de sombrinha com sininhos e fitas coloridas nas pontas, dando charme singular à releitura de “sol e chuva”. “a dança das borboletas” e a belíssima “amigo da arte” ganham releitura no cuatro venezolano de Déa e no violão de aço de João.