Gregorio Duvivier tem na língua portuguesa não somente uma pátria mas uma obsessão. Ou, como dizem os jovens, um hiperfoco.
Afinal a palavra é uma fonte inesgotável de humor, desde os primórdios. No Princípio era o Verbo, disse Deus. E logo em seguida vieram os erros de concordância. O mesmo Deus disse: Faça-se a Luz.
Mas disse pra quem? E por que? Disse porque a palavra inaugura um mundo. Daí o termo o Céu da Língua: foi a língua, afinal, que nos pariu. Nos pariu como povo, mas também como humanidade.