Há uma década a gente inventa e reinventa maneiras de existir juntes, driblando a caretice e o cansaço da cidade. Fazendo do club um território de fé e transformação, criando coletivamente outros modos de ocupar e resistir, ao tempo, ao tédio e à morte.
Transcendemos a materialidade das caixas de som, da luz, do palco e do CDJ. Hoje, estamos no imaginário mineiro: nossa existência se confunde com a própria forma de viver a noite em Belo Horizonte e isso é assustadoramente lindo.
Onde houver um LED e duas caixas de som, estará também o espírito da Mama, e a certeza de que, muitas vezes, ter amigas e vontade é o suficiente pra começar algo novo.