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Um verdadeiro templo dos boêmios belo-horizontinos. No passeio, caixotes substituem mesas e cadeiras. Na linda parte interna da birosca, há recortes de jornais, desenhos, quadros e calendários pregados nas paredes. Há até uma gaiola sem passarinho. Enfim, uma penca de objetos que foram sendo utilizados para decorar o bar com o passar do tempo. Algo bem real, nada forçado. Da cozinha saem os carros-chefes da casa: um gostoso espaguete à bolonhesa (R$20 o prato pequeno e R$25 o grande) e um sensacional feijão tropeiro (mesmos preços do espaguete), preparados com carinho pela simpática dona Edna, proprietária do boteco ao lado do marido Jorge, que fica no balcão. Na estufa sempre tem mandioca, linguiça, torresmo e o famoso disco de carne empanado da casa. Eles podem se transformar no “bem bolado” (R$48), que é a mistura destes petiscos, cortadinhos e acompanhados por cebola e tomate. O Caixote não tem e não precisa de placa de identificação na porta, afinal, é o estabelecimento do ramo mais conhecido do bairro São Geraldo.

O Bar do Valle mantém com orgulho a sua estrutura clássica, a sua alma, pelo menos naquele pedacinho onde se encontram o balcão, as estufas e as prateleiras lotadas de garrafas de bebidas. Das vitrines saem todos os clássicos de boteco que você possa imaginar, mas é da cozinha que vem o tesouro: a xuranha – caprichada bola de carne empanada e recheada com queijo (R$16). Vale a pena esperar um pouco para experimentar esta bomba de sabor, pois ela é frita somente após o pedido do cliente e pode demorar um pouquinho para ficar pronta. Enquanto aguarda, contemple o Bar do Valle, um dos últimos botequins à moda antiga da região.

Aberta em 1963, a mercearia tem como forte os salames, presuntos e queijos de primeira qualidade, que podem ser servidos no local para acompanhar uma cervejinha.Os pratinhos de frios custam a partir de R$20. O lombinho defumado coberto com queijo prato derretido e orégano (R$25 a porção) é delicioso. Outra boa pedida é a porção de torresmo (panceta), que sai a R$15. Na dianteira do negócio estão os irmãos Zezinho, Décio e Edvar, filhos do saudoso Zé Correia.

Aberto em 1961, pode ser considerado um patrimônio imaterial de Belo Horizonte. Cravado em frente à agradável Praça Duque de Caxias, o bar e restaurante conta com mesas espalhadas pelos salões e pelo passeio. No Bolão foi criado, no início dos anos 1980, o rochedão (R$31), icônico pêéfe belo-horizontino composto por arroz, feijão, batata frita, ovo estalado e um bife. Se a fome for grande, vale a pena pedir o rochedão especial (R$39), em que uma travessinha de macarrão à bolonhesa é adicionada ao pedido.

Tradicional bar e restaurante da cidade que serve fartos pratos para compartilhar entre a família e os amigos. A filial da Pampulha fica em espaçoso imóvel com varanda de frente para a orla da lagoa. Os destaques são o mexidão (arroz, feijão, couve, ovo, carne desfiada, torresmo e linguiça) e o parmegiana de espaguete (bife de boi à milanesa coberto com espaguete à bolonhesa e muçarela gratinada). Em relação ao mexidão, os preços variam de R$49,80 a R$119,90, dependendo do tamanho da porção. Os do parmegiana de espaguete vão de R$51,90 a R$124,90.

Bar e mercearia onde é possível beber uma cerveja gelada e petiscar acepipes clássicos, como azeitona, amendoim, queijo minas, salsicha em lata e tudo o que as velhas prateleiras te oferecem. Aos sábados e domingos a estufa entra em ação e abriga tira-gostos tradicionais de boteco, como chouriço (R$6 o pedaço) e frango frito (R$10, coxa com sobrecoxa). Hortifrutis também são vendidos na Pérola do Atlântico, assim como garrafas de bebidas, doces, produtos de limpeza e por aí vai. Dá até pra comprar ovo à unidade. Não deixe de pedir a salada de palmito, tomate e cebola crua (R$45, em média – depende da quantidade) que o proprietário Quintino, da segunda geração do negócio, prepara na hora. É um local absolutamente fantástico.

É daqueles bares em que você pode fechar os olhos e pedir qualquer coisa do cardápio. Será difícil se decepcionar com algo. O torresmo de barriga (R$57 a porção) é uma coisa de louco. Frito em banha de porco, é sequinho e crocante por fora e chega acompanhado de geleia de abacaxi com pimenta. Além dos tradicionais petiscos, a casa vai oferecer neste carnaval pratos para compartilhar, como a feijoada completa com arroz, farofa, couve e laranja, que serve até três pessoas e sai a R$110. Há também a opção do espaguete à bolonhesa, que custa R$30 (prato individual).

Trailer localizado em ponto movimentado da região da Savassi que vende ótimos sanduíches. O cardápio é reduzido e o destaque vai para o clássico x-egg bacon (carne de hambúrguer feita na casa, queijo, bacon tostado, ovo frito, alface e tomate), a R$33 ou R$51,40 no combo com batata frita e refrigerante em lata. Se lambuze com o molho rosé caseiro, que, de tão bom, pode ser comprado em garrafinhas para você levar pra casa.

Localizada no hipercentro de Belo Horizonte, esta padaria com pegada popular salva os foliões durante o carnaval com gostosos salgados e sanduíches a preços bem atraentes. Destaque para os pães com linguiça (R$56 o quilo / R$13 a unidade, em média) e com pernil (R$69 o quilo / R$17 a unidade, em média) e para o cachorro-quente (R$40 o quilo / R$9 a unidade, em média)

Depois de ocupar uma pequena loja no histórico Edifício Arcângelo Maletta, a padaria artesanal se mudou, devido ao grande sucesso, para uma espaçosa casa tombada no bairro Santo Antônio.Delícias como o club sandwich (pão petrópolis, requeijão temperado, queijo canastra, bacon e tomate confit – R$32) e a rabanada do Furtini (brioche da casa, creme de natas, caramelo salgado e frutas frescas – R$36) encantam a clientela da casa.