A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) apresenta mais uma edição da Série Pianíssimo, que integra o programa Concertos da Liberdade, com apresentação que reúne obras emblemáticas do Romantismo. O corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado sobe ao palco sob regência do maestro convidado Miguel Campos Neto, ao lado da solista Clélia Iruzun, que assume o piano, instrumento que passou por revolução estilística durante o período romântico. Serão executadas obras de um dos principais agentes dessa transformação: Frédéric Chopin. Serão interpretados também peças de Augusta Holmès e Alexander Borodin. O concerto será no dia 3 de setembro, quarta-feira, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Palácio das Artes e pela plataforma Eventim, a R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada). No dia 2 de setembro, a OSMG apresenta trechos do repertório gratuitamente, ao meio-dia, sem retirada prévia de ingressos.
Ao colocar lado a lado três compositores de países e estilos diferentes, o programa convida o público a perceber a grandeza melódica e a profunda peculiaridade de suas obras. O concerto passeia pelo Romantismo do século XIX, em suas expressões mais líricas e heroicas, mostrando, também, o quão diverso é um mesmo movimento artístico. Holmès é francesa, Borodin é russo e Chopin, polonês. A abertura da noite se dá com o lirismo de "La Nuit et l’Amour" [“A Noite e O Amor”, em tradução literal], peça orquestral de Holmès, de atmosfera noturna. Em seguida, o refinamento intimista do “Concerto nº 1 em mi menor”, de Chopin, revela a delicadeza e o virtuosismo de um compositor fundamental para a escrita pianística. O concerto se encerra com a “Sinfonia nº 2 em si menor” de Borodin, símbolo do nacionalismo russo e exemplo da integração entre tradição folclórica e linguagem sinfônica ocidental.