Maria Rita Kehl no #Sempre Um Papo Em Casa

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A psicanalista Maria Rita Kehl é convidada de Afonso Borges para falar sobre o seu mais recente livro “Ressentimento” (Boitempo editorial). Essa será mais uma edição virtual do “Sempre um Papo” com transmissão ao vivo no Youtube, Instagram e Facebook do Projeto e o encontro vai acontecer no dia 3 de setembro, quinta-feira, às 18h.

#SempreUmPapoEmCasa, esta sequência de atividades é patrocinada pela Cemig, com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Ressentimento, obra pioneira da psicanalista e escritora Maria Rita Kehl, ganha, em 2020, uma nova edição pela Boitempo, com um novo prefácio e projeto gráfico. O livro aborda a conceitualização do ressentimento a partir de quatro pontos de vista: a clínica psicanalítica, a filosofia de Nietzsche e Espinosa, a produção literária e o campo político. O ressentimento não é um conceito clássico da psicanálise; assim, Maria Rita Kehl mobiliza tanto as suas observações clínicas quanto conhecimentos de outras áreas para definir e explicar a constelação afetiva que forma o ressentimento. “Ressentir-se significa atribuir ao outro a responsabilidade pelo que nos faz sofrer” – é desse modo que o ressentido se conduz a um beco sem saída: ao não assumir a responsabilidade sobre a própria situação, ele busca apenas uma vingança “imaginária e adiada”. Faz-se notar, assim, a atualidade do tema do ressentimento, presente nos conflitos sociais daqueles que não se veem como agentes da vida social e política. Apenas a partir da tomada de consciência da própria responsabilidade enquanto sujeitos de nossas ações é possível abrir mão da passividade – e dos ganhos secundários – da posição ressentida.

Maria Rita Kehl é doutora em psicanálise pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), atua desde 1981 como psicanalista em São Paulo. Entre 2006 e 2011, atendeu na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Guararema (SP). Integrou a Comissão Nacional da Verdade (2012-2014). Foi jornalista entre 1974 e 1981 e segue publicando artigos em diversos jornais e revistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em 2010, ganhou o prêmio Jabuti de Livro do Ano de Não Ficção, com a obra O tempo e o cão: a atualidade das depressões (Boitempo). Pela Boitempo, publicou também Videologias: ensaios sobre televisão (2004 – em coautoria com Eugênio Bucci), 18 crônicas e mais algumas (2011), Deslocamentos do feminino (2016), Bovarismo brasileiro (2018) e Neném outra vez! (2018 – em parceria com Laerte Coutinho, selo Boitatá).

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