Macacos é um espetáculo sobre a estruturação do racismo e do apagamento das memórias e ancestralidades negras que estão enraizadas neste país.
O espetáculo se coloca em cena a partir do relato de um homem negro em busca de outros espaços para ocupar diante do adjetivo macaco, que nomeia a obra, a fim de refletir sobre esse adjetivo que é o mais usado como xingamento ao povo negro no mundo.
A peça trata sobre episódios da História Geral do país, cita estatísticas sobre as mães e famílias de jovens negros presos ou executados pela Polícia Militar brasileira. Além disso, a colonização é um eixo abordado para justificar como se chega aos dias de hoje.
As questões levantadas por esse homem negro convidam o público a questionar o preconceito velado, e presente na estrutura social e na vida cotidiana do Brasil de 1500 até os dias de hoje. Os questionamentos desse homem negro convidam o público a pensar e debater sobre os preconceitos mascarados, que existem na estruturação e no cotidiano brasileiro.