Espetáculo: “Mão na barra, pé no terreiro, a vida e a dança de Mercedes Baptista”

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Uma história de luta e perseverança pelo sonho de brilhar nos palcos com a sua arte fez com que Mercedes Baptista tornasse sua trajetória um marco histórico para a dança brasileira. Ela se tornou a primeira bailarina negra a integrar o corpo de balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos mais importantes palcos do país. Sua trajetória longeva estará nos palcos em “Mão na barra, pé no terreiro, a vida e a dança de Mercedes Baptista”, espetáculo em que a atriz e bailarina Ivanna Cruz conduz o enredo, relembrando as origens e as batalhas da mulher negra – como ela – para conseguir que sua arte fosse reconhecida. O espetáculo sobre a bailarina e coreógrafa que revolucionou a dança contemporânea no Brasil, quebrando barreiras e inspirando gerações, é apresentado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, chega a Belo Horizonte nos dias 6, 7 e 8 de junho de 2025, no Teatro João Ceschiatti.

 A peça, que já passou pelo Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Vitória (ES), tem direção artística de Luiz Antônio Rocha e texto assinado por Ivanna Cruz, Luiz Antônio Rocha e Pedro Sá de Moraes, além de coreografias de Diego Rosa e cenário e figurinos de Eduardo Albini. Também estarão em cena as musicistas e atrizes Geiza Carvalho e Lelê Benson. A montagem conta com iluminação de Ricardo Fujii, e mais de 90% da ficha técnica do projeto é composta por artistas e técnicos negros atuantes na cena cultural brasileira. O musical resgata ritmos como o jongo, a mana chica e a ancestralidade dos ritmos trazidos da África por antepassados africanos escravizados, retirados à força de suas terras, laços familiares e culturais, e submetidos à diáspora dolorosa imposta pelos portugueses que dominaram e colonizaram o território brasileiro a partir do ano de 1500. O repertório apresenta a preservação dessa cultura afrodescendente e dos sons que remetem à memória – algo que Mercedes tanto fez e conquistou, sendo seguida, anos depois, por sua conterrânea Ivanna Cruz, que percorre o mesmo caminho.

 As duas, nascidas em Campo dos Goytacazes, nunca desistiram, mesmo com a imposição de todas as formas de racismo existentes na sociedade. O diretor artístico, Luiz Antônio Rocha, aponta que Mercedes Baptista foi – e continua sendo – a pedra fundamental da identidade afro-brasileira na dança, influenciando várias gerações de artistas e movimentos culturais. Ela valorizou a identidade negra, dando visibilidade, respeito às mulheres e combatendo o racismo. “Sua história nos inspira. Além de homenageá-la, vamos resgatar ritmos que estão desaparecendo, como o jongo e a mana-chica (RJ). O projeto tem como referência a cultura e a arte popular influenciadas por matrizes culturais de povos afro diaspóricos”, afirma o diretor. Belo Horizonte é a última capital a receber o espetáculo.

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Teatro João Ceschiatti - Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro
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Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam:
“Mão na barra, pé no terreiro, a vida e a dança de Mercedes Baptista”
A história de duas gerações que nunca desistiram!
Chega a Belo Horizonte para três apresentações nos dias 6, 7 e 8 de junho, no Teatro João Ceschiatti

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