A fauna do Cerrado, do Pantanal e dos Campos Rupestres – biomas característicos de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo – são retratados em um universo onírico e dramático nesta primeira exposição individual de Paulo Agi.
Com inspiração do monstro mitológico que une dois animais em sua composição corporal, o nome da exposição promove uma reflexão sobre a relação do ser humano com a natureza.
O artista visual expande e aprofunda sua pesquisa pictórica por meio da pintura e incorpora cenas da natureza para construir narrativas que confundem as percepções de ilusão e realidade.
Com 11 pinturas, sendo nove a óleo e duas a carvão, a atmosfera selvagem atua como reverberação de questões contemporâneas, que refletem sobre o antropoceno e o protagonismo do ambiente nas relações universais.
Na abertura da exposição “Quimera”, Agi irá contar sobre o seu processo de criação, inspirações e técnicas utilizadas, além de revelar suas pesquisas sobre o imaginário e suas memórias. Após o bate-papo, haverá uma visita mediada à exposição.