Entre os dias 05 e 07 de maio, o Teatro Francisco Nunes será palco da segunda edição do Festival Salve Orixás, evento que tem por objetivo fomentar o diálogo entre arte e educação para difundir conhecimento por meio da música pelo viés da educação e da promoção de direitos.
Dentro da programação, que abrange apresentações musicais e debates, já estão confirmados nomes de artistas da cena cultural afro-brasileira e indígena: a brasiliense Nãnan Matos; os baianos Edivan Fulni-ô e Ester de Oxum; a mineira Elisa de Sena e o mineiro Moisés Pescador.
Além disso, como atração internacional, a presença do senegalês Mamour Ba.
Os ingressos podem ser adquiridos via Sympla.
O link para aquisição dos ingressos pode ser acessado pelo Instagram @festivalsalveorixas.
Mais informações estão disponíveis também no site salveorixas.com.br. Realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte (modalidade Fundo), o Salve Orixás deriva de uma proposta inicialmente executada pelo cantor e compositor Moisés Pescador.
O artista e idealizador, realizou, em 2017, um show de mesmo nome.
O evento é um convite para todos, em especial direcionado para crianças, jovens e adultos, que se interessam por música popular brasileira e novos artistas.
Com cunho artístico e cultural, mas não somente, apresentações artísticas e rodas de conversa se propõe a fomentar discussões de como a arte pode minimizar os impactos gerados pela racismo remanescente dos tempos da escravidão.
Os três dias de programação no Teatro Francisco Nunes serão compostos pelos artistas da primeira edição.
Abrindo os trabalhos, o primeiro dia (05/05) conta com apresentações de Nanan Matos (DF) e Edivan Fulni-ô (BA), além de uma performance artística de Ester de Oxum (BA).
Já no segundo dia (06/05), às 16h, haverá uma roda de conversa com todos os artistas que participam do evento; no mesmo dia, às 19h, Elisa de Sena e Moisés Pescador se apresentam.
No último dia (07/05), fechando o evento, vão se apresentar as turmas de percussão e canto do CICALT - Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias; em seguida, teremos o show de Mamour Ba (Senegal).
A primeira edição, ocorrida em dezembro de 2021, foi realizada de forma virtual por meio da Lei Emergencial Aldir Blanc.
Na edição presencial, o Festival pretende garantir não apenas apresentações ao público em geral, mas também a presença de estudantes de escolas públicas no teatro, a fim de cumprir as leis 10.639 e 11.645, que regulamentam o ensino das culturas afro-brasileira e indígena no currículo escolar.
Espaço que irá receber o segundo Salve Orixás, o Teatro Francisco Nunes é acessível para pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com deficiência.
Além disso, as apresentações do Festival contarão com intérpretes de Libras.