O seminário discute sobre a relação entre ecologia e democracia. Trata da análise jurídica, filosófica e teológica das repercussões sociais dos impactos positivos e negativos sobre o meio ambiente. E apresenta sinais de esperança, pois constata um crescimento, embora minoritário, da consciência planetária: somos filhos e filhas da Terra e responsáveis para que ela continue habitável para nós e as futuras gerações.
Sua relevância está na abordagem multidisciplinar da crise ecológica na qual estamos imersos e alimentando todos os dias, cujas consequências nos são ainda desconhecidas em toda a sua extensão e repercussão. Tal situação é marcada também pela crise democrática brasileira, com a ampla desregulamentação ambiental, enfraquecimento dos órgãos de fiscalização do meio ambiente e recordes de queimadas (criminosas) na Amazônia e no Pantanal, com o consequente extermínio de microorganismos, plantas e animais.
As queimadas geram uma grande quantidade de emissão de gases de efeito estufa, colocando o Brasil como um dos países que mais contribuem para o aquecimento global. Além disso, ainda vivemos sob os riscos e as consequências do rompimento de barragens, da poluição das águas e destruição de mananciais e recursos hídricos, do uso irrestrito de agrotóxicos de alto potencial de danos à saúde, do desmatamento criminoso em todos os biomas, da grande produção de resíduos e da violência no campo. Diante da desolação ambiental, somos instados a exercer a nossa cidadania e lutar pelo nosso direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e à sadia qualidade de vida. Unir saberes diversos para juntos elaborarmos novas saídas, eis uma das principais contribuições do seminário.
PROMOÇÃO
Grupos de Pesquisa: Desafios para uma ética contemporânea (FAJE); Fé cristã e contemporaneidade (FAJE); Bioética, Direito e Filosofia Ambiental (DOM HELDER); Teologia e contemporaneidade (PUCMINAS).