Peça: "Death lay" – Centro Cultural Unimed/BH Minas

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O Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas apresenta o espetáculo “Death lay – na vida tem jeito pra tudo, com Anna Campos”, nos dias 22 e 23/7, sexta e sábado, às 20h.

A montagem é o mais recente trabalho do Grupo Oriundo de Teatro e conta a história de real de duas mulheres: mãe e filha, unidas e separadas pelo estado vegetativo de uma delas e que nos sonhos e delírios voltam a se comunicar. Duas mulheres em suspensão entre a consciência e a inconsciência, entre a realidade e a ficção. 

Há 10 anos, Valéria Vieira, mãe da atriz Anna Campos, foi atropelada, aos 65 anos, quando ia para sua festa de aniversário e, desde então, se encontra em estado vegetativo permanente, sendo alimentada por uma sonda gastrointestinal.

“Para os médicos é um corpo vivo, que tem dor, mas que não tem consciência, ou se tem, que não se sabe em qual nível de consciência está”, explica Anna Campos.

A atriz afirma que o tema do espetáculo é necessário. “O direito de morrer é um assunto que tem que entrar em pauta. Todos nós vamos morrer e a gente não sabe como vai ser esse processo. Aqui abrimos uma brecha para se discutir o direito de morrer com dignidade.

Isso faz da peça algo universal, que pode tocar o público. Minha mãe não pode fazer essa escolha, mas mesmo consciente, em algum tipo de doença irreversível, ela não poderia, já que a legislação brasileira não permite”, lamenta.

Em cena, a atriz e filha da vítima, reflete a partir de relato autobiográfico, sobre o direito de viver e de morrer com dignidade no Brasil.

Em “Death Lay, na vida tem jeito pra tudo”, Anna Campos divide a cena com uma boneca, criada pelo artista plástico Dudu Félix da Cia Pigmaleão, e que traz, em tamanho real, as feições da mãe da atriz, e com um mastro de pole dance.

Na trama, enquanto Anna busca um ‘death lay’ perfeito, sua mãe é uma presença ausente. Mãe e filha unidas e separadas pelo estado vegetativo de uma delas.

Para ajudar na dramaturgia, o espetáculo lança mão, ainda, de “documentos-memórias” como áudios, fotos, vídeos e objetos pessoais, além de recursos do metateatro, que fundem tempos e espaços.

“Tudo foi feito com muito cuidado. A situação envolve pontos que a sociedade brasileira parece não querer discutir”, explica o diretor Antonio Hildebrando. Ele conta que para chegar à cena, foram muitas conversas, pesquisas sobre o tema, seleção de imagens, documentos e objetos pessoais de Anna e de sua mãe.

“Death Lay significa morte no leito e é um movimento do pole dance, de alta complexidade. Você se mantém presa no topo do mastro, somente pela força da coxa. É perigoso e arriscado, exige muita força para manter o tronco ereto e não cair”, explica a atriz que há 11 anos pratica o esporte.

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Teatro do Centro Cultural Unimed/BH Minas - Rua da Bahia, 2244 - Bairro Lourdes
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Peça: "Death lay – Na vida tem jeito pra tudo” - Peça conta história real e discute a morte.

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