Foi na Belo Horizonte do final da década de 50 que surgiu a idéia de se construir um novo clube na cidade voltado para a alta sociedade mineira. E não deveria ser apenas um clube que reunisse as pessoas por castas, mas que se tornasse conhecido nacionalmente pela sofisticação e importância social. Um clube diferente de todos os demais inclusive no espaço físico e que garantisse lazer, esporte e recreação de qualidade, sobretudo para os jovens. A obra seria imponente e três grandes mestres assinaram os projetos: Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari. O local escolhido media 300 metros ao longo da Av. Otacílio Negrão de Lima, de frente para a Lagoa da Pampulha e englobando uma área total de 44.000 metros quadrados. Um projeto arrojado, de grandes proporções e que contou com o apoio dos principais dirigentes da cidade e do Estado, o Governador José de Magalhães Pinto, o Prefeito Aminthas de Barros e os vereadores da Câmara Municipal. Tudo foi programado para oferecer um cenário grandioso e exuberante, a começar pela piscina que, com cento e dois metros de extensão, até hoje é um dos principais cartões postais do Clube.