Pedro Jóia é um dos mais prestigiados violonistas e compositores portugueses das últimas décadas. Sua estreia em disco aconteceu em 1996, com Gaudiano, seguida por Sueste (1999), Variações Sobre Carlos Paredes (2000) e Jacarandá (2003). Em 2008, recebeu o Prêmio Carlos Paredes com o álbum À Espera de Armandinho.
Em 2020, voltou a receber o mesmo reconhecimento, desta vez com o disco Zeca. Mosaico (2024) é seu trabalho mais recente, que serve de base para sua atual turnê solo por Portugal e pelo mundo. Ao longo da carreira, Pedro Jóia se apresentou diversas vezes como solista, em duo ou trio, com várias orquestras e formações de câmara, além de colaborar com grandes nomes da música internacional, incluindo artistas brasileiros.
Em Portugal, tocou com importantes intérpretes, explorando novas abordagens para o fado tradicional. Desde 2012, integra o coletivo Resistência. É diretor musical e compositor do espetáculo Amore, da companhia teatral italiana Compagnia Pippo Delbono, Emilia Romagna Teatro, com a qual está em turnê mundial desde 2021.
Neste concerto, Pedro Jóia interpreta obras de vários compositores portugueses, de diferentes estilos e períodos, como Carlos Paredes (1925–2004), José Afonso (1929–1987), Armandinho (1891–1946) e também composições próprias. Tem apresentado, em diversos países, arranjos de sua autoria para violão, baseados em obras de compositores portugueses, sempre recebidos com grande entusiasmo por públicos variados.