Exposição: Entre o Real e o Imaginário, do artista Daniel Mansur

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Abertura da exposição Entre o Real e o Imaginário, do artista Daniel Mansur, na Galeria de Arte do TJMG.

No TJMG, a mostra, que reúne 30 obras inéditas de paisagens reais e imaginadas, revela o universo sensível e atemporal do artista mineiro, um dos grandes nomes da fotografia autoral e artística do Brasil.

Exposição vai do dia 16 de julho ao dia 16 de agosto, das 8h às 18h

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) recebe, a partir de amanhã, 16 de julho, a primeira exposição póstuma do fotógrafo mineiro Daniel Mansur (1963-2025), um dos grandes nomes da fotografia autoral e artística do Brasil. Com curadoria dedicada e poética, da esposa Luana Caldeira, e das filhas Bárbara Caldeira e Bianca Caldeira Mansur, a mostra celebra a sensibilidade e o legado de um artista que transformou a luz em linguagem e a câmera, em pincel. Natural de Belo Horizonte e formado em Publicidade pela PUC Minas, Daniel firmou sua trajetória como um criador de imagens que transcendem o real. Em suas obras, o tempo de exposição e o movimento da câmera se transformavam em instrumentos de pintura, revelando paisagens imaginárias, memórias suspensas e territórios afetivos. Mais do que fotografar, ele recriava o mundo - com alma, silêncio e delicadeza. A mostra, que reúne 30 obras inéditas, é um mergulho sensível no amor que o artista sempre nutriu pela natureza. “Seu olhar, profundamente contemplativo, captava mais do que paisagens, revelava emoções, silêncios e devaneios. 

Durante a exposição, o público é guiado por uma travessia entre o real e o imaginário: nos painéis, primeiro, a natureza como ela é. No retorno, paisagens inventadas, criadas por ele, com movimentos sutis de câmera, onde a luz se torna tinta e a lente, pincel”, enaltece Luana Caldeira. A técnica singular, que Daniel Mansur aprimorou, especialmente, durante a pandemia, deu origem às suas “Paisagens Imaginárias - composições que flutuam entre o sonho e a memória, desafiando os limites da fotografia tradicional. Assim, cada obra é única e extremamente limitada: são produzidas apenas cinco cópias por imagem. Muitas já estão esgotadas, o que reforça o valor e a exclusividade de seu trabalho. Todo o processo é realizado com profundo cuidado estético e ambiental. As fotos são impressas em papel fotográfico hahnemühle de fibra de algodão, com pigmentos naturais, assegurando durabilidade e qualidade museológica. 

As molduras são feitas com madeira virola de manejo sustentável, e cada obra acompanha certificado de autenticidade e de garantia. Também envolvida com a arte e a curadoria, Luana tem sido presença fundamental na preservação e continuidade desse trabalho tão delicado e essencial. “Cada fotografia guarda a atmosfera rarefeita das manhãs, a respiração das árvores, a dança das sombras, o mistério das formas. São janelas para mundos possíveis, visões que tocam o invisível, o poético, o eterno. Suas imagens seguem pulsando, agora como permanência delicada no tempo”, finaliza Luana. A mostra é gratuita e aberta ao público, reafirmando o compromisso do TJMG com a valorização da cultura e da arte mineira. Um tributo a um artista que soube atravessar o tempo com a força da beleza e o olhar da eternidade.

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Galeria do Tribunal de Justiça de MG (TJMG) – Avenida Afonso Pena, 4001 – Mangabeiras
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“Entre o Real e o Imaginário”, exposição fotográfica póstuma homenageia o olhar poético de Daniel Mansur.

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