Na festa mais colorida e animada de Belo Horizonte, o bloco de carnaval Sem Manicômios e Sem Prisões promete agitar os foliões nas ruas da cidade.
Com viés político e social, a favor de uma sociedade sem segregação, e bateria aberta à participação do público, o cortejo desfila no dia 18 de fevereiro, domingo, às 15h, na Praça Duque de Caxias, bairro Santa Tereza.
Criado, em 2017, por um grupo de abolicionistas penais, que integravam o Laboratório de Estudos e Pesquisas da UFMG sobre trabalho, cárcere e direitos humanos, o Bloco Sem Manicômios e Sem Prisões foi idealizado com o objetivo de popularizar a luta antiprisional e outras formas de opressão.
Inicialmente, o bloco recebeu o nome de Bloco Sem Prisões e, a partir de 2018, com a participação de integrantes dos movimentos de luta antimanicomial, tornou-se Bloco Sem Manicômios e Sem Prisões. “O bloco une política, cultura, diversidade e alegria, com a proposta de lutar, dançar, cantar e defender uma sociedade livre”, explica Alessandra Vieira, uma das fundadoras do bloco, ao lado de Aiezha Martins.
Com um repertório animado e diverso, mesclando vários ritmos, a bateria aberta ao público é formada por foliões que se dispõem a tocar e cantar durante o desfile. “No cortejo cantamos e dançamos por um mundo mais livre, combinando militância, folia e alegria. Todo mundo pode levar seu instrumento e se juntar a nossa bateria.
É um momento perfeito para se divertir com os amigos e a família”, destaca Aiezha.
Ao longo dos anos, o bloco contou com a participação da Bateria Quebra Tudo, composta por jovens do bairro Ribeiro de Abreu, e membros do Trem Tam Tam, usuários dos Centros de Referência em Saúde Mental – CERSAM.