O Brasil celebra este ano o bicentenário da Independência.
Em 7 de setembro de 1922, sete dias após Maria Leopoldina assinar o decreto que oficializou a ruptura com Portugal, Dom Pedro, montado em seu cavalo, na colina do Ipiranga, em São Paulo, levantou sua espada para declarar ao país a emancipação em relação ao império português.
Para comemorar a data e o gesto simbólico, o Palácio da Liberdade, parte integrante do Circuito Liberdade, promove, de 20 de setembro a 13 de novembro, a mostra “Libertas Quae Sera Tamen: Percursos Históricos & Imaginários”.
A exposição, gratuita, retrata por meio de objetos históricos e trabalhos contemporâneos o papel de Minas Gerais na luta pela Independência.
A abertura da exposição conta com a performance “Ninho”, do artista mineiro David Guener, que fará uma intervenção artística na Alameda Travessia até o Palácio da Liberdade, a partir das 13h.
Já a solenidade de inauguração será realizada às 16h.
Em seguida, às 17h, acontece uma apresentação vinculada ao Festival Internacional de Corais, em que corais da região metropolitana de Belo Horizonte apresentam o Hino Nacional; Hino da Independência, composto por Dom Predro I e Evaristo da Veiga; a música Pátria Minas, de Marcus Viana; Cio da Terra, de Milton Nascimento e Chico Buarque; Coração Civil, de Milton Nascimento e Fernando Brant; e a música tema do FIC, Liberdade, de Leonardo Cunha e Murilo Antunes.
Ao todo, 42 peças fazem da mostra, dentre elas, moedas, bandeiras, documentos históricos e fardas, como a usada por Tiradentes durante a Inconfidência Mineira.
Além disso, a exposição conta com trabalhos dos artistas contemporâneos Randolpho Lamonier e Ártemis Garrido.
A exibição vai ocupar no Palácio da Liberdade o saguão, o hall da escada, o Salão de Honra, o Salão do Couro, as Salas da lateral esquerda, o Salão de Banquetes e o Salão do Almoço.