Ambiente familiar comandado pelo casal Antônio e Leny, juntamente com sua filha Socorro e o marido Marcão. Uma esquina que é um pilar para os clientes do bairro, sempre em busca de uma comida caseira para apreciar, como torresmo, jiló empanado, dobradinha, pastel e língua.

O extenso cardápio vencedor de prêmios é responsabilidade da carismática Cida, que comanda a cozinha e o salão há mais de 30 anos. O bar é um marco no Floramar, causando burburinho quando não abre. Nos dias frios, os caldos chegam a dar fila na rua. No calor, a cerveja gelada e as mais de 40 opções de petiscos são a pedida certa.

Uma instituição da gastronomia de boteco, comandada por Eliza, a Lora. É um ambiente democrático e acolhedor, com pratos clássicos premiados, como o fígado acebolado com jiló na chapa, ideais para serem apreciados em pé no balcão em meio ao ponto turístico mais icônico de BH, o Mercado Central.

Um estabelecimento que preserva, assim como o tempero, as tradicionais regras do seu falecido dono. O cardápio extenso e saboroso é estrelado pela paçoca de carne de sol e varia dependendo do que vem da roça. O balcão é sempre ocupado por queijo, rapadura e cachaças variadas, uma prova da força da simplicidade!

Autêntico bar de bairro, um refúgio para encontro dos amigos tomando uma cerveja gelada com tranquilidade. Na cozinha, comandada pela mãe e pela esposa de Biluia, a meia asa de frango frito com alho é o destaque. O local ainda preserva o espírito de mercearia, com lâminas de barbear e chinelos no varal à venda.

Há décadas, é um dos locais mais relevantes para o samba da cidade, contando com grandes nomes nacionais. Cacá é mestre da cultura popular de Minas Gerais pela sua importância na preservação e celebração da afromineiridade. A música ao vivo é a atração principal, com os petiscos e a cerveja que acompanham perfeitamente o ambiente.

O bordão “Calma, companheiro!” do Jorge, acompanhado da boa risada de Edna, são a trilha sonora para esse ambiente mágico. Trata-se de um caos organizado repleto de história, com caixotes utilizados como mesas e cadeiras, e livros, revistas e textos espalhados pelo espaço. Os pratos são nutritivos e saborosos, a cerveja é barata, mas o principal é sua função de palco e confessionário para moradores e visitantes de toda a Belo Horizonte.

Com uma atmosfera acolhedora e genuína, cerveja sempre gelada, luz baixa e atendimento direto e sem frescura, o verdadeiro protagonista é o próprio Careca, que comanda a cozinha e o salão com maestria. O cardápio regido por ele é um desfile de mineirice, com destaque para o pé de porco, língua e dobradinha.

Já na quarta geração das famílias fundadoras, o bar acompanhou as transformações do bairro e tornou-se um ponto de encontro e acolhimento para os frequentadores. Com mesas na calçada, cadeiras empilhadas, churrasqueira acesa, jukebox e televisão sempre ligada em uma partida de futebol, é um autêntico boteco de bairro.

Conhecido pelo famoso sanduíche de pernil criado por Junior, é um bar autêntico no Mercado Distrital do Cruzeiro. Com uma comunidade fiel de clientes, a experiência é de se reunir no balcão circular, chamado de “curral”. Além de comer e beber no local, também oferece a oportunidade de levar para casa as deliciosas carnes preparadas pelo dono.

Há 60 anos, 24 horas por dia, o Nonô serve a mesma receita, que não à toa rendeu a ele o posto de Rei do Mocotó. Em um espaço que reflete a alma do Centro de BH — democrático, diverso e cheio de vida —, trabalhadores, estudantes, turistas e boêmios dividem o espaço, todos em pé, em geral comendo o clássico da casa, que se tornou um clássico da cidade. O caos é parte do charme, afinal poucas coisas são tão reconfortantes quanto a simplicidade de uma refeição bem-feita em um lugar onde o tempo parece ter outro ritmo.

Consagrado como o bar mais antigo da cidade, o local centenário é Patrimônio Histórico e Cultural de BH. Inaugurado como uma venda de artigos de pesca, hoje é um ponto de cultura da cidade que evoca tradição, com prateleiras que contêm de papel higiênico a cachaça e com uma estufa que guarda o segredo do famoso “Torresmão”.

Em um salão com poucas mesas, o lugar preserva a estética e o tempero dos seus quarenta anos de fundação. A comida é a atração principal, com destaque para o angu com costela à baiana, invenção da casa. Um tradicional boteco do Barreiro, onde fartura, preço justo e atendimento ágil e acolhedor são as especialidades da casa.

Em um anexo da casa da família Auad, de origem síria, mora a estufa fria mais deliciosa da cidade. Justamente por ter um cardápio enxuto, reúne receitas tradicionais e artesanais da gastronomia árabe, onde absolutamente tudo, do quibe cru à coalhada, é de aguar a boca. O bar traz seu toque de mineiridade na cerveja gelada que acompanha os pratos perfeitamente. Lá, sentar numa mesa é como entrar na casa da família, com fotos espalhadas pela parede, um ambiente respeitoso, com uma belíssima estética clássica e bem cuidada.

Com impressionantes 93 anos de existência, o bar se destaca pelo cuidado no atendimento ao cliente. Do cafezinho do trabalhador a uma experiência gastronômica transformadora, a visita ao local é uma viagem no tempo. O cardápio é rotativo ao longo da semana, com destaque para a “xuranha”, invenção da casa.

Um dos poucos refúgios da madrugada belo-horizontina, frequentado por feirantes do mercado até músicos insaciáveis, sempre atrás de algumas saideiras e um farto prato de comida boa. O frango frito é a especialidade da casa, os ingredientes são do próprio Mercado Novo, e o movimento de montagem das barracas ao redor é a atração principal.

Uma antiga mercearia que preserva o piso original e o estoque no salão, relembrando os velhos tempos. A vocação de venda foi perdendo espaço para a botecagem. O tempero de Alfa foi vencedor de três primeiros lugares no Comida di Buteco e incontáveis finais, que levaram ao sucesso do bar, superando as adversidades da modernidade no bairro.

Com balcão, ladrilhos e antigo baleiro preservados, o bar nos transporta para os tempos de mercearia, ainda mantendo uma diversidade de produtos e uma boa e velha cachaça da roça, bem acompanhados de uma prosa com Seu Pedro, que comanda o local há mais de 40 anos. Mas atenção: não peça fiado!

Reduto do samba de BH, conhecido por conta do cantor e compositor Ronaldo Coisa Nossa, ícone da velha guarda do samba da cidade. Mantém a tradição familiar do samba e itens de reciclagem que compõem o clima do ambiente. Funciona com música ao vivo aos finais de semana, e a maçã de peito, a caipirinha e a cerveja gelada são a linha de frente no cardápio.

Com uma das mais antigas e suntuosas estufas do estado de Minas Gerais, o Bola Bar oferece mais de 40 opções de petiscos, disponíveis do amanhecer até o encerramento da cozinha. Na esquina mais movimentada do Padre Eustáquio, o bar há 85 anos é como uma segunda casa para gerações de boêmios. Ele preserva da mercearia que ali um dia já foi uma formosa prateleira que preenche a parede de fora a fora com uma preciosa coleção de cachaças, assim como o tradicional acolhimento de bairro.

No coração do Santa Tereza, é o porto seguro do belorizontino, preparado dia e noite para servir uma gelada com o clássico espaguete que ganhou o coração de gerações. Desde 1961, é um ponto de encontro de grandes bandas mineiras, como Clube da Esquina, Skank e Sepultura, e o local ideal para se reunir entre amigos e família.

Com o prato feito mais célebre de BH, o Café Palhares é, desde 1938, o ponto de encontro de boas prosas entre jornalistas, políticos, intelectuais, artistas, velhos e jovens da capital. O balcão em U é o palco do famoso KAOL - a mistura perfeita entre “Kachaça”, Arroz, Ovo e Linguiça - criado na década de 1950, em uma parceria da família Ferreira com o jornalista Rômulo Paes. Com 86 anos de existência, o Café Palhares continua a ser um refúgio histórico e emocional da cidade, resgatando uma saudosa sensação mesmo naqueles que não viveram sua origem.

Situado no histórico Edifício Maletta, é patrimônio cultural da cidade por ser ponto de encontro de gerações de intelectuais, artistas, jornalistas e boêmios. É referência gastronômica com especialidades internacionais como o Filé Surprise e se destaca pelo estilo clássico preservado da decoração ao atendimento.

Com uma história que atravessa bairros e famílias, o Katanga é conhecido por ser um ponto de encontro entre amigos. Seguindo a tradição familiar de comércio, juntamente com seu irmão gêmeo Nivaldo, do Mercadinho Bicalho, trouxe de Itabira para Belo Horizonte a essência da vida rural: a cachaça direto da fazenda e os produtos frescos, como queijo e mandioca. O ambiente é decorado com relíquias, um excesso típico de mercearias, modalidade que ainda funciona durante o dia no local.

Com uma história que atravessa bairros e famílias, o Katanga é conhecido por ser um ponto de encontro entre amigos. Seguindo a tradição familiar de comércio, Neivaldo, juntamente com seu irmão gêmeo, Nivaldo, do Mercadinho Bicalho, e seus outros irmãos comerciantes Colombo, Mozart e Lúcio, trouxeram de Itabira para Belo Horizonte a essência da vida rural: a cachaça direto da fazenda e os produtos frescos, como queijo e mandioca. O ambiente é decorado com relíquias, um excesso típico de mercearias, modalidade que ainda funciona durante o dia no local.

Precisa de alguma coisa? É só ir no Zé Totó! Lá você entra para comprar uma tira de chinelo, toma uma cerveja e ainda leva embora rejunte de azulejo. Uma venda que resiste há mais de 80 anos num antigo casarão e virou tradição na região, com móveis centenários que te levam numa viagem no tempo.

Uma joia do Pompeia, com origens na costa da África. São quase 70 anos de história refletidos nas prateleiras e placas escritas à mão. O lugar ideal para comprar uma dúzia de ovos, fazer a feira da semana, tomar uma cachaça, provar um palmito e, de brinde, ficar por dentro das últimas informações do bairro.

Um ponto de confiança para gerações de moradores em busca de produtos de qualidade, como frios, queijos e até peixe. Apesar da modernização ao redor, Zé Correia resiste com a essência de comércio de bairro, recebendo os clientes com hospitalidade e o famoso frango frito inteiro para acompanhar uma boa cerveja.

A origem portuguesa dos donos atravessa continentes e nos impacta, do impecável atendimento de salão com a presença das donas e de garçons bem vestidos, ao tempero inigualável. O bolinho de bacalhau de Terezinha é reconhecido como um dos mais saborosos da cidade, e a limonada suíça também chama a atenção.

Na garagem de uma casa, o bar carrega uma história de resistência cultural e arquitetônica. Hoje é administrada por um ex-funcionário e se destaca por preservar a cultura do botequim tradicional, marcado pela frequência de clientes leais com bons casos locais e uma estufa sempre cheia.